segunda-feira, 11 de julho de 2011

Filme: De pernas para o ar





Dirigido por Roberto Santucci e produzido por Mariza Leão, De Pernas Pro Ar foi inspirado em uma notícia de jornal. “Um dia li uma matéria sobre uma vendedora de produtos eróticos porta-a-porta. E achei aquilo tão interessante e, ao mesmo tempo, tão simbólico, que resolvi que faria um filme sobre isso”, conta o diretor, que apresentou a ideia ao distribuidor Bruno Wainer. “Imediatamente, o Bruno disse que a Mariza Leão tinha de entrar para o projeto. E foi a melhor ideia que ele podia ter tido. A Mariza ficou tão empolgada com a ideia que escreveu, junto com Nilza Rezende, o argumento do filme”, continua Santucci.

Espécie de fábula realista sobre a vida da mulher moderna, De Pernas Pro Ar conta a história de Alice, uma executiva que trabalha demais e não tem tempo para nada: filho, casamento, sexo... Tudo parece em ordem até que seu marido resolve pedir um tempo do casamento no mesmo dia em que ela é demitida. Depois de perder o emprego, ela se une à vizinha Marcela, a exuberante dona de uma sex shop falida. Tudo que Alice queria era ajudar a nova amiga a salvar seu negócio, mas ela acaba descobrindo um novo universo e aprende que é possível ser uma profissional de sucesso sem deixar os prazeres da vida de lado.

Para viver Alice, Mariza escalou ninguém menos que Ingrid Guimarães. Uma das mais talentosas atrizes e comediantes da nova geração, Ingrid deu à personagem a pitada certa de humor. “A escolha da Ingrid foi muito feliz. Além de ela ser uma atriz maravilhosa, é uma mulher comum, no melhor sentido do termo. Consegue interpretar como ninguém a figura da mulher contemporânea, com todas suas ansiedades, ambições e inseguranças”.

Para a produtora, De Pernas Pro Ar é muito mais que uma comédia romântica. É uma história universal sobre alguém que quer ser feliz e viver melhor. “É um filme que fala sobre as questões de todas nós, mulheres contemporâneas, que tentamos nos equilibrar para dar conta da vida profissional, amorosa, dos filhos, da família e, nas horas vagas, ainda achar tempo para cuidar de nós. O filme é ainda um retrato contemporâneo do quanto o comportamento feminino provoca grandes questões e inseguranças no homem”.

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